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Ermida

A personagem principal desta narrativa – Edmundo – convida-nos a percorrer os caminhos sinuosos do real e do imaginário em busca de uma verdade superior. Nesta viagem ao mundo interior, esta personagem, insatisfeita por natureza, confia-nos algumas das suas inquietações filosóficas e põe a nu as incongruências da sociedade em que vive, desde a justiça à política. Como todo o ser humano, revela-se ele próprio como um homem de paixões, desejos e sonhos.

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Conheça o autor

"Porfírio Pereira da Silva nasceu na freguesia de Mazarefes, concelho de Viana do Castelo, no dia 26 de Novembro de 1956. Partiu para Angola com apenas três anos, tendo regressado quando completou 14 anos. Frequentou o primeiro ciclo na vila de Maquela do Zombo (Uíge), prosseguindo estudos em Silva Porto (Bié) -o actual 5º ano do ensino básico - e no Colégio do Negage (Uíge) - o 6º ano do mesmo ciclo. Regressado a Portugal, em Outubro de 1971, completou o Curso Geral de Mecânica na Escola Industrial e Comercial de Viana do Castelo. Desempenhou a função de técnico fabril nos Estaleiros de Viana do Castelo. Hoje é funcionário da Biblioteca Municipal de Viana do Castelo, colaborando em diversos jornais regionais."
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Excertos

Edmundo recordaria a homilia do padre Eduardo, onde o profeta só é tido em pouca importância na sua terra e pela sua família, e a discussão à volta do renascimento da água e do Espírito Santo. A marca da diferença, conseguida através da verdadeira paz interior. A cura demasiado rápida é ilusória. Já Hermógenes havia escrito que a ansiedade pela cura é tão perniciosa como o acreditar-se curado, quando se está apenas melhor.

Naquela noite, Edmundo e Catarina, depois da habitual respiração “sedante diafragmática”, propuseram-se à prática “tantra”, abdicando do prazer carnal. A sensação do “já vivido” fez aumentar a alquimia, qual mundo criado e regido pelos dois princípios antagonistas, o masculino e o feminino. Ambos têm a consciência de que a libertação consiste na união dos dois princípios.

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