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El Camino Portugués de la Costa – Viana do Castelo Cidade Jacobeia
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Nossa Senhora do Norte nos Caminhos de Santiago
Esta separata composta e aumentada do Boletim Cultural nº 4 do CER leva-nos à história da capela de Nossa Senhora do Norte “situada na outrora chamada Quinta dos Moinhos, hoje mais conhecida por Quinta do Bicho” n(p.5).
À Introdução (onde o autor situa a referida capela e se refere, ainda que brevemente, ao culto mariano em Portugal, em geral, e no Norte, em particular ) segue-se um passeio que nos leva DAS VIAS ROMANAS AOS CAMINHOS MEDIEVAIS para, logo de seguida, percebermos de que forma e por onde, normalmente se peregrinava para Santiago de Compostela (OS PEREGRINOS DE SANTIAGO DE COMPOSTELA) pois
“Santiago da Galiza
É um cavaleiro forte
Quem lá não for em vida
Há-de lá ir depois da morte”
Num quarto capítulo, Inácio Rocha mostra-nos “ A «ESTRADA DO NORTE» NOS CAMINHOS DE SANTIAGO” e assim se entendem imagens como a da “Senhora do Caminho”, em Venade.
Segue-se a “HISTÓRIA DA ERMIDA OU CAPELA DE NOSSA SENHORA DO NORTE” que foi propriedade do avô dos actuais proprietário, Manuel Francisco Pires, por alcunha «O Bicho» e a DEVOÇÃO E CULTO A NOSSA SENHORA DO NORTE.
Nas páginas finais, o autor reflecte, ainda, sobre:
· Fomes, pestes e penitências públicas
· Misterioso desaparecimento da imagem da Senhora do Norte
· Os romeiros das Senhora do Norte
· Que futuro?
No Centenário da Morte de D. Luís: Uma visita da Família Real a Viana
Estamos perante uma pequena separata do Tomo XVI dos Cadernos Vianenses (pp 137/149) onde o autor, a propósito do centenário da morte do Rei D. Luis, a) relata a visita que o monarca fez a Viana do Castelo, em 1887; b) alude à criação da Escola de Desenho Industrial de Viana do Castelo (que acabou por ser criada em 13 de Junho de 1888, precisamente nos mesmos dia, mês e ano em que nasceu Fernando Pessoa) dando-nos conta do texto que os artistas de Viana dirigiram ao seu Rei pedindo-lhe a criação da escola de que hoje a Escola Secundária de Monserrate é herdeira.
Livros relacionados
O Barroco no Alto Minho
Obra de investigação histórica no domínio da arquitectura, escultura e pintura em estilo barroco no Alto-Minho divide-se em duas partes: os monumentos barrocos do Alto-Minho, as suas características e os seus artistas; as fontes para o estudo do Barroco no Alto-Minho.
Na primeira parte, reflecte-se sobre a originalidade do barroco nesta região, relacionando-o com o movimento barroco nacional, mas, também com uma tradição local anterior.
Na segunda são apresentadas, em resumo, as fontes dando-nos a conhecer as escrituras das obras estudadas.
Arquitectura Religiosa do Alto Minho II – Século XVIII ao Século XX
Abarcando, segundo o título, dois séculos da história da arte religiosa no Alto Minho, porém quedando-se fundamentalmente no século XVIII e primeira metade do XIX, (embora com algumas incursões ainda pelos finais da era seiscentista) este segundo volume sobre a arquitectura religiosa da região já mencionada é prefaciado por José da Silva Lima, director, no ano de publicação, da Escola Superior de Teologia e Ciências Humanas de Viana do Castelo. O mesmo Dr. Silva Lima fará, no final do livro, uma conclusão, em que, num discurso laudatório da pessoa e da obra do Padre Dr. Lourenço Alves, apela a todo o leitor, sobretudo ao altominhoto, para que preserve, valorize e transforme em locais pedagógicos a riqueza patrimonial de que o Alto MInho foi sendo dotado ao longo de tantos séculos e de tantas gerações.
Por seu turno, Lourenço Alves pensou e apresentou a obra dividida em duas partes, a primeira a8que o autor denomina “Introdução” totalmente composta por conceitos e informações sobre os dois estilos que preenchem as mais de trezentas páginas: o Barroco e o Neoclássico; a segunda (“Igrejas e Capelas – Descrição”), contendo uma descrição pormenorizada de noventa e uma igrejas, santuários, ermidas e capelas dos concelhos de Arcos, Caminha, Melgaço, Monção, Paredes do Coura, Ponte da Barca, Ponte de Lima, Valença e Viana do Castelo.
Sobre o estilo barroco (I parte), especificamente, o autor incide em aspectos como a semântica da palavra, a origem e evolução do estilo e as principais características que apresenta. Seguidamente, faz um historial da difusão do estilo barroco em Portugal, para se deter, ainda que sinteticamente, no barroco altominhoto, dando ênfase ao papel dos emigrantes brasileiros, das irmandades e das confrarias. A incursão no barroco termina com uma abordagem, ainda que ligeira, dos principais exemplares da arquitectura barroca em Viana do Castelo, enfatizando o trabalho da autoria de dois engenheiros: Miguel de L’École e Manuel Pinto de Vilalobos.
A II Parte contempla a descrição pormenorizada de aspectos de natureza etimológica, histórica e artística das igrejas, santuários, ermidas e capelas barrocas e neoclássicas altominhotas. Lourenço Alves optou por organizar esta parte em nove capítulos, correspondendo cada um a um dos nove concelhos mencionados. A ordenação de cada concelho é feita por ordem alfabética, não estando os espécimes de arquitectura religiosa (santuários, igrejas, capelas e ermidas) englobados em cada um, sujeitos a qualquer ordem específica.
Assim, no concelho de Arcos de Valdevez, são referenciados (as):
Igreja de Cabreiro; Igreja de Carralcova; Igreja de Cendufe; Igreja do Extremo; Igreja de Eiras; Igreja da Gavieira; Santuário da Peneda; Capela de S. Bento do Cando (Gavieira); Igreja de Gondoriz; Igreja de Grade; Igreja de Paçô; Igreja de Santa Cristina de Padreiro; Igreja de Prozelo; Igreja de Rio Cabrão; Igreja de Rio Tinto; Igreja do Vale.
No concelho de Caminha:
Igreja de Âncora (Santa Maria); Capela de Santa Luzia; Igreja de Arga de Cima; Capela de Santo Antão; Igreja de Arga de Baixo; Igreja de S. João de Arga; Igreja de Argela; Igreja de Cristelo; Igreja de Dem; Capela da Senhora da Serra; Igreja de Gondar; Igreja de Lanhelas; Igreja de Moledo; Capela da Senhora de ao Pé da Cruz; Capela de Santo Isidoro; Igreja de Orbacém; Ermida de São Martinho de Couraçadas; Igreja de Riba de Âncora; Capela da Senhora de Guadalupe; Igreja de S. Pedro de Seixas; Capela de S. Bento de Seixas; Igreja de Vila Praia de Âncora; Capela da Senhora da Bonança; e Igreja de Vile.
No concelho de Melgaço:
Igreja de Cristóval; Igreja da Gave; Igreja de São Paio de Paderne; Igreja de Prado; Igreja de Paços; Igreja de Rouças.
No concelho de Monção:
Igreja de Badim; Igreja de Bela; Igreja de Cambeses; Capela de Nossa Senhora dos Milagres; Igreja de Ceivães; Igreja de Mazedo; Igreja de Podame; Igreja de Riba de Mouro; Igreja de Segude; Igreja de Tangil; Igreja de Troviscoso; Igreja de Trute; e Igreja de Valadares.
No concelho de Paredes de Coura:
Igreja de Bico; Igreja de Ferreira; Igreja de Padornelo; Capela do “Ecce Homo”; Igreja de Romarigães; e Igreja de Vascões.
No concelho de Ponte da Barca:
Igreja de Entre-os-Rios; e Igreja de Oleiros.
No concelho de Ponte de Lima:
Igreja de Beiral de Lima; Santuário da Senhora da Boa Morte (Correlhã); Igreja de Brandara; Igreja de Cabaços; Igreja de Fontão; Igreja da Labruja; Santuário do Senhor do Socorro (Labruja); Igreja de Vilar das Almas; e Igreja de Poiares.
No concelho de Valença:
Igreja de Boivão; Igreja de Cerdal; Igreja de Fontoura; Igreja de Condomil; Igreja de Santa Maria da Silva; e Igreja de São Pedro da Torres.
No concelho de Viana do Castelo:
Igreja de Alvarães; Capela do Senhor do Bonfim (Carreço); Igreja de Vila Nova de Anha; Igreja do Carmo; Igreja de Nossa Senhora de Fátima; Igreja da Montaria; Igreja de Mujães; Igreja de São Martinho de Outeiro; e Igreja de Serreleis.
O livro encontra-se profusamente ilustrado, apresentando pelo menos uma foto, a preto e branco ou a cores, de quase todos os espécimes tratados.
Alto Minho e as peregrinações a Santiago de Compostela
Estamos em presença de um estudo onde o autor, nas cerca de 52 páginas, nos dá conta do culto e das peregrinações altominhotas a Santiago de Compostela.
Num discurso fluido, como é seu timbre, Inácio Rocha, depois de uma Introdução (onde reflecte quer sobre a iniciativa “Os caminhos da Europa”, do Conselho Europeu, quer sobre as antigas peregrinações) aborda os seguintes itens:
*S. Tiago na história e na lenda;
*As peregrinações a Santiago de Compostela;
*A assistência aos peregrinos;
*Culto e Património jacobeu no Alto Minho;
*Definindo caminhos
*Conclusão.
O Canto de Cisne da Louça de Viana
O estudo, separata do tomo 24 dos “Cadernos Vianenses”, é composto por um texto único ao qual se adicionam sessenta e três imagens de peças de louça, contemplando diversos modelos, agrupadas segundo critérios que têm a ver com características comuns: área pintada; cores utilizadas; tipos de peças; processos de pintura…
O texto propriamente dito, que se apresenta dividido em dois itens, inicia-se com a referência ao facto de a louça inglesa invadir o território nacional e principiar a deter a preferência do público comprador, devido ao seu preço muito mais módico e que, por este facto, competia com o mercado nacional.
Assim, as fábricas de louça portuguesas tiveram de lançar mão de diferentes estratégias de modernização e de optimização dos seus recursos, assimilando (embora com alguma relutância) processos de estampagem e inspirando-se em motivos ingleses, aos quais imprimem uma feição própria.
Segue-se uma referência cada grupo de peças, tendo por base a codificação das fotos catalogadas de 1.1 a 1.12.
Num segundo ponto, Matos Reis dá-nos a conhecer a vontade dos artistas vianenses em manter personalizada a sua produção, fazendo com que a sua intervenção se sobrepusesse ao emprego de instrumentos mecânicos. Optaram, então, pelo processo denominado transfer-print, o qual exigia o retoque manual e que o autor do estudo explica com algum detalhe. Termina este ponto o inventário das peças catalogadas de 2.1 a 2.12.
Cem Anos de Uma Escola
Com um prefácio do então Presidente do Conselho Directivo da Escola Secundária de Monserrate, Dr José Luis Carvalhido da Ponte, o livro tem três partes distintas: 1ª parte – 100 anos ao Serviço da Educação. O autor, Dr Manuel Inácio Rocha, ao tempo professor efectivo do 10ºA do referido establecimento, faz a história da educação em Viana do Castelo desde 1888 a 1988 e assim vamos tomando contacto com os vários nomes que a Escola Secundária de Monserrate teve ao lon go dessa centena de anos. 2ª parte – Registo das palavras que foram intenção – aqui inserem-se todos os textos que a propósito deste evento ( centenário da escola) foram produzidos por alguns dos então intervenientes na efeméride. 3ª parte – Registo dos actos que foram festa – galeria de fotos que ajudam a entender as comemorações.
Caminhos da História da Arte no Noroeste de Portugal
APRESENTAÇÃO GLOBAL
Obra composta por introdução, cinco itens (cada um deles versando sobre a biografia e a obra de cinco nomes que se destacaram no âmbito da arquitectura militar e/ou civil e/ou religiosa, sobretudo no noroeste de Portugal), dois apêndices (um referente às obras efectuadas no actual Museu Municipal de Viana do Castelo, outro sobre “as obras setecentistas do Convento do Carmo”) e listagem das publicações de que António Matos Reis é autor. O corpo do texto é complementado por várias notas de rodapé e ilustrado com fotografias de peças arquitectónicas da autoria dos engenheiros/arquitectos em destaque.
LINHAS TEMÁTICAS
A temática central da obra debruça-se sobre construções arquitectónicas levantadas de raiz ou que sofreram obras de restauro, de ampliação ou de qualquer tipo de modificação em finais da centúria de seiscentos e na primeira metade do século XVIII, sobretudo no espaço aglutinado pela então arquidiocese de Braga. Característica comum a todas as obras mencionadas é a intervenção por parte de engenheiros e/ou arquitectos nascidos na região minhota ou que nela deixaram a sua marca: Miguel de Lescol, Manuel Pinto de Vilalobos, Manuel Fernandes da Silva, António Bernardes e José Fernandes Pinto Alpoim. Por vezes, Matos Reis espraia o horizonte geográfico até outras paragens, em virtude de tais engenheiros e/ou arquitectos terem assinado projectos e dirigido a construção de espécimes da arquitectura civil, religiosa e militar noutras regiões de Portugal Continental e até do império português, nomeadamente no Brasil. Na introdução, o autor põe-nos ao corrente da importância da existência de várias escolas regionais, da relação existente entre as edificações de cariz militar e a sua função na defesa das fronteiras do território nacional, após a restauração da nossa independência em 1640 e de como, a partir do momento em que se assinou o tratado de paz com Espanha, a arquitectura militar deixou de ter a primazia que até então lhe fora atribuída, para dar espaço também à arquitectura religiosa e à civil. Relativamente aos cinco arquitectos em destaque, são-nos fornecidos os dados biográficos de cada um e uma referência sucinta às obras de maior vulto a que cada um se associa. É ainda feita referência aos livros da autoria de Miguel de Lescol e elencam-se as traduções e as obras compostas por Manuel Pinto de Vilalobos. No primeiro apêndice, o leitor depara-se com pormenores sobre as diligências efectuadas para a construção do palacete onde actualmente se encontra o Museu Municipal, assim como com uma descrição bastante detalhada do mesmo. O segundo apêndice oferece-se ao leitor indicações sobre a documentação existente acerca das obras efectuadas no convento do Carmo, assim como uma descrição do convento, com base nos desenhos datados da década final do século XVII e primeira metade da centúria imediata.
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