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Deste Lado da Vida

O Congresso dos Bruxos-Uma Necrófila Cultura- Os Dias da Ira-O Animal Religioso-Não Zombeis do Amor-O Rosto da Ressurreição- A Abelha e a Mosca- Em busca do Paraíso-Vida Para Além da Morte-Quo Vadis, TVI?-A Pergunta de Pilatos-Comunismo Sem Deus ou Capitalismo sem Humanidade?-Em busca do Demónio- Silêncio, são a procura de um sentido para lá das sinalizações que amputam, ao homem dos nossos dias, a dignificação pessoal ou a simples e consoladora possibilidade de visualizar o mundo e a vida por outra janela que não a do …pronto-a-pensar.

 Não haverá um horizonte -outro?, para lá dos contemporâneos e competitivos dogmas que impedem cada homem de ser tornar verdadeiramente humano? Isto é: autónomo e solidário?!

 O doce sonho de construir a felicidade não pode sobreviver para além da inocência da infância?

 E porqur é proibido que seja o coração a orientar a vida?

 Será cada Leitor, afinal, quem avaliará as reais alturas ou abismos de Morte ou Sequestro-Os Novos Prostíbulos-Malignidade-Macacos de Imitação- O Irmão Ubaldi- Em Busca do Demónio- Não Crêem no que Acreditam-Um Mundo de Muitos Reinos- , porque sendo, em derradeira instância, o dono deste livro, dele fará um amigo de confidências ou verá nele um espelho de deformadas imagens.

 De qualquer modo, este livro pode ser motivo de reflexão ou, simplesmente, de avulsa leitura nos breves instantes de respiração consciente que restam do caótico e sonâmbulo trânsito da vida.

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Conheça o autor

"Fernando Melim nasceu em 21 de Setembro de 1944, em Urgueira, Valença do Minho. Faz parte da geração que cresceu sob as sombras do edifício do Estado Novo. Foi pára-quedista em Angola entre 1963 e 1965.Volta a Portugal onde assiste ao 25 de Abril de 74. São as vivências, os silêncios e as hipocrisias desta época que o autor verte para a sua obra."
Autor:

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(Autor)

Data de Edição:

Local de Edição:

ISBN

972-97946-0-X

Prefácio

Em jeito de Prefácio, o autor inicia a obra com Carta ao Leitor:

O leitor merece uma palavra antes de começar a ler este livro.

Uma palavra sinalizadora de que não encontrará os suculentos “nacos” que é suposto serem os principais ingredientes para que um vulgar livro se torne um “best seller”.

Oque encontrará, isso sim, é o fruto da minha visão (decerto subjectiva) quando os meus olhos e a minha sensibilidade olharam em volta e encontraram o que encontraram. Encontrará, o Leitor, portanto, as cores que encontrei. Amaior parte das vezes, em tons sombrios…

Os temas, que se sucedem, não foram programados. Sairam como sairam, irmanando-se ou interpolando-se, se calhar em reflexão sobre um mesmo assunto, talvez interpelação sobre as diversas faces de um mesmo acontecimento.

Eperdoará o Leitor se, não raras vezes, as (mesmas) palavras parecem mudar de sentido. Se, por exemplo, “espiritualidade” tanto surge como oposto a “materialidade”, como se apresenta como dimensão (muitos graus) acima da “religiosidade”.

Bastará este exemplo para que o Leitor fique precavido face à dualidade (sempre possível) de cada palavra, de cada frase, de cada sentido.

E perdoará se não encontrar, neste livro, eco das suas próprias ideias.

Das suas próprias certezas.

Das suas dúvidas.

Ou verdades.

Esta introdução serve, pois, para precaver o Leitor de que este livro é uma reflexão pessoal e não um intocável (ou inatacável) monumento de palavras perfeitas como suporte de dogmáticas afirmações.

Resta lembrar que todos os “temas” têm uma razão de ser (enraizada nos acontecimentos do quotidiano) e que nenhum foi inventado como pretexto para um mero exercício literário.

Ao contrário, cada “leitura ” foi “extraída” de um acontecimento particular, não importa que o “caso” já tenha sido esquecido, pois o Leitor facilmente arranjará outro “caso” para confirmar que, afinal, as palavras se juntaram neste livro, não para contar histórias mirabolantes, mas como olhar (desencantado) sobre um tempo que passa.

Fica, porém, a prevenção para estes (meus) olh ares”DESTE LADO DA VIDA” que, não sendo, porventura, os olhares do Leitor, não deverão merecer-lhe rejeição liminar, mas uma reflexão aberta antes de serem aceites ou rejeitados. E, ainda que não haja plena identificação de pontos de vista, isso não deverá fazer divergir os caminhos de ambos (do Leitor e do autor), pois uma pessoa (qualquer pessoa) só entende e assimila o que ela própria descobre assim como, unicamente, por mútua e despreconcebida partilha, poderá deduzir ou fazer a descoberta de novos caminhos ou novas perspectivas.

Nem será, por isso, nem ilegítimo (herético) nem desperdício (perda de tempo), fazer perguntas para encontrar respostas ou, para dogmáticas e alheias respostas, encontrar pertinentes e próprias perguntas.

Tudo em nome de um homem aviltado. Tudo por causa da sua casa saqueada.

Outros

Badanas

Nota de Palimage Editores sobre o romance “O Breve Reino dos Vivos”.
Excerto de uma apreciação crítica  de Fernando Pitta sobre “Essas Criaturas de Deus”, colectânea de contos do autor.

Contra Capa

Fotografia do autor e linhas de leitura da obra.

Excertos

A VÓS QUE TUDO PODEIS

Podeis secar as nascentes da sabedoria/ e destuir todas as fontes/ que me ligam aos horizontes/ do sonho e da utopia./Podeis prender as minhas pernas, /algemar os meus braços, / limitar-me a fantasia,/ o tempo…o espaço./E podeis acender as trevas eternas/ que me tornam os olhos cegos/ ou baços.

Podeis, de pedra,/construir corações/ que não sabem orações/ e desconhecem a luz./Podeis dar ordens/ e criar/ o homem/ que só sabe matar/ e odiar…/ …como a antiga serpente que seduz.

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